sexta-feira, 29 de julho de 2011

Conselho Estadual de Comunicação

A criação do Conselho Estadual de Comunicação é uma conquista do movimento social da Bahia.

A luta pelo direito à comunicação e pela democratização da mídia em nosso país envolve a implementação de politicas públicas.

Essa é a função do Conselho de Comunicação que o governo da Bahia pretende instalar ainda no mês de agosto.

A Frente pelo Direito à Comunicação realiza uma plenária no dia 2 de agosto, no Sindicato dos Bancários, às 17h, para a escolha dos representantes do movimento social (efetivos e suplentes ) no Conselho de Comunicação.

Conclamo as direções do PCdoB em todos os níveis a contribuir para a mobilização das entidades e sindicatos para a plenária.

Julieta Palmeira , secretária de Comunicação do PCdoB-Bahia.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

MÉDICOS DA SESAB EM ESTADO DE ALERTA

A assembleia realizada na noite desta quarta-feira, 27, marcou a retomada da mobilização dos médicos da Sesab (de todos os vínculos), no sentido de se contraporem à enrolação que vem sendo protagonizada pelo governo da Bahia.

Durante todo o mês de agosto uma agenda de mobilização vai incluir visitas aos órgãos de imprensa, à Assembléia Legislativa, além de contatos com lideranças e partidos políticos, para denunciar e cobrar a melhoria das condições de trabalho no Estado.

Uma nova assembleia já ficou marcada para o dia 31 de agosto, quando a categoria já terá a confirmação ou não do pagamento da GID máxima que, mais uma vez, foi adiada para a folha salarial de agosto, com retroatividade a junho.

A mais recente quebra de compromisso foi em relação à promessa feita pelo secretário Jorge Solla, na presença do governador Jaques Wagner, na audiência que manteve com as entidades médicas, no dia 6 de julho, de que pagaria a GID acrescida da avaliação de desempenho já na folha de julho (competência junho).

Em paralelo à mobilização pelo cumprimento da promessa de majoração da GID, as entidades médicas (ABM, Cremeb e Sindimed) vão buscar a retomada do diálogo com o governador Wagner para rediscutir o PCCV que, além de defasado, não contempla as necessidades da carreira médica.

Publicada em: 27/07/2011

http://www.sindimed-ba.org.br/conteudo.php?ID=1434

Bahia fechou acordo com UNIDAS



26 de julho de 2011
Bahia fechou acordo com UNIDAS


A Comissão Estadual de Honorários Médicos da Bahia fechou acordo com a UNIDAS (28 afiliadas) no dia 21 de julho de 2011, nos termos abaixo descritos (consulta: 60 reais e CBHPM 5ª edição -20% para porte e -20% para UCO) com início de vigência para 01 de agosto de 2011.

Agora a CEHM se prepara para as negociações com as outras operadoras e está com assembléia marcada para 8 de agosto para definir os planos alvo e medidas: paralisação e ações judiciais.


Cláusula Primeira - ObjetivoParágrafo Primeiro - Fica acordado entre as partes citadas acima a consulta médica no valor de R$ 60,00 (Sessenta reais), a partir de 01 de Agosto de 2011. O presente valor acordado de consulta médica será referente ao atendimento realizado em consultórios, ambulatórios e pronto socorro, obedecidas às instruções gerais da CBHPM 5ª edição.


Parágrafo Segundo - Implantação da 5ª edição da CBHPM para os demais procedimentos, com cálculo baseado na Comissão de Economia Médica de outubro de 2009 (anexo I do Acordo), com o deflator de 20% (vinte pontos percentuais) para portes e deflator de 20% (vinte pontos percentuais) para UCO, resultando em valores estipulados de honorários conforme consta no anexo II do Acordo, com vigência à partir de 01 de Agosto de 2011


terça-feira, 26 de julho de 2011

Eduardo Galeano

Os médicos chegaram ao fundo do poço.

Recebi por "emeio".

Não verifiquei nome e nem local.

Mas o conteúdo é suficiente por ser verdade.

O “Diário de Natal” publicou uma carta patética sobre o aviltamentoda profissão médica, caracterizado pela desvalorização do “Coeficiente deHonorários” em 308% nos últimos nove anos, o que representa umdecréscimo no valor recebido pelos profissionais, se calculado em dólar, em 351%.O documento, mais que uma reclamação, uma seríssima denúncia do ponto a quechegaram os médicos, grande parte dos quais à beira da insolvênciafinanceira, leva assinatura do Dr. Paulo Ezequiel, funcionário dasSecretaria de Saúde Municipal e Estadual, no Rio Grande do Norte, e querecebeu a imediata solidariedade de outros nove médicos da rede Estadual,que também é a carta aberta.A repercussão foi tão grande, que por conta própria médicos do Brasilinteiro passaram a retransmitir a carta para colegas e amigos, via e-mail.

A seguir a íntegra do documento:

" Médicos, companheiros de profissão, como descemos….

Quando meu pai, médico, aposentou-se há nove anos, disse que estava fazendo aquilo porque a profissão médica havia chegado ao fundo do poço e não agüentava ver a classe descer mais do que aquilo. Nesses nove anos os salários e até o CH (coeficiente de honorários), criado para proteger o trabalho médico, desvalorizou 308,68% se comparado aosalário mínimo ( e nós pagamos salários baseados no mínimo aos funcionários); desvalorizou 73,47% pelo IBG que mede o índice de preços ao consumidor/inflação), índice este que sabemos ser maquiado pelo GovernoFederal. Se “dolarizarmos” nossas perdas, elas chegam a 351,81%. Como descemos…

Inicialmente fizemos cortes no orçamento, depois aumentamos a carga de trabalho, passando a dar mais plantões. Cortamos férias, nos tornamos ”clientes especiais” dos bancos, inicialmente eventuais, hoje ativos. Não temos tempo sequer para nos organizar. Como descemos!

Não podemos lutar sequer na Justiça, pois o Judiciário jamais votaria a nosso favor, mesmo que estejamos certos. Os juízes já votaram seu próprio aumento salarial e, se votassem o nosso,poderia não sobrar para eles.

Em 1994 um médico recebia R$ 755,00 e um promotor público R$ 1.300,00. Hoje, o médico recebe os mesmos R$ 755,00 e o promotor mais de R$ 8.000,00. Que diferença de responsabilidade ou de um curso faz com que ocorra tal disparidade?

Sem falar de vereadores, auditor fiscal e outros cargos que, devido ao seu poder de autogestão dos salários foram evoluindo exponencialmente, enquanto nós retrocedemos. Como descemos!

E a culpa, de quem é?

De nós mesmos!

Nós, que deixamos a coisa ocorrer sem reagir. Talvez devido à celebre frase: “Medicina é sacerdócio!”. Mas até os padres, hoje em sua maioria vivem bem, comem bem, dormem bem, têm carro, vestem-se bem, viajam.

A culpa é nossa por termos aceitado dar plantões em condições mínimas! Sem água? Compramos água. Comida ruim? Compramos comida. Não há material? Improvisa. Tudo em prol da continuidade do serviço e do paciente.

A culpa é nossa por termos criado uma cooperativa médica que pode proteger a todos, menos ao médico.

Veja uma diária hospitalar hoje e há oito anos. Quem protege quem? Os planos de saúde aprenderam que não temos tempo para reclamar e pagam o que querem,quando querem e se quiserem. Como descemos!

Chegamos no nosso carrinho, cara de cansados, exaustos, na verdade, maltrapilhos e somos atendidos pelo gerente do plano de saúde: bem dormido, gravata, perfumado e de carrão zero às nossas custas. Burros de cangalha é o que somos!

O Governo também aprendeu que não temos força para cobrar o que é de direito: retira gratificações, suspende pagamentos. É como se fôssemos isentos de obrigações financeiras. Coitados de nós! Como descemos!!!!

Temos medo de pedir um orçamento a um pintor ou pedreiro. Estamos apertados para pagar o colégio dos nossos filhos. Achamos que se continuarmos assim, vamos acabar pagando para trabalhar. Estamos enganados! Já estamos pagando, pois as noites em claro nos renderam doenças e problemas de saúde que nossa aposentadoria do Estado de R$ 400,00 somados ao INSS de R$ 800, 00, mais talvez uma previdência privada, não conseguem cobrir. Pagamos, porque a nossa ausência em casa na busca de manter um “padrão de vida”, não tem preço. Nossos filhos estão à mercê de drogas e maus exemplos, devido ao abandono. E como dizer aos nossos filhos para estudarem, pois vale a pena ?

Eles vêemo exemplo do pai que estudou tanto, fez tantos cursos, passou tantos concursos e tem uma qualidade de vida tão ruim. E aí vem o “BigBrother”, as novelas e pessoas que vivem melhor, até de forma ilícita. É difícil fazê-los compreender que os que nos mantêm em nossa profissão, o que nos alimenta a alma e o espírito são duas coisas: o amor pela prática médica e a incapacidade que temos de reverter todo o investimento que fizemos à mesma. Se o medo é de pagarmos para trabalhar, pode ficar ciente de que já estamos fazendo isso! Acho que deveríamos ser mais radicais e não aceitarmos imposições, pois sabemos que estamos totalmente certos !

Temos que ganhar melhor para atendermos melhor a nossos pacientes. Temos que dormir bem, para atendermos melhor a nossos pacientes. Temos que estudar e nos atualizar, para atendermos melhor a nossos pacientes. Queira ou não, tudo isso depende de remuneração !”

ESTÁ NA HORA DE TODOS OS MÉDICOS DO BRASIL SE UNIREM POR MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO E REMUNERAÇÃO DIGNA , ATUALIZADA !!!!!! CHEGA DE SERMOS ESCRAVOS, HUMILHADOS !! SEM UNIÃO, NADA CONSEGUIREMOS !! UM JUIZ SALVA A VIDA DE ALGUÉM ? ENTÃO PORQUE ESTA DISPARIDADE DE SALÁRIOS EM RELAÇÃO AO NOSSO ? LEMBREM-SE QUE SOMOS NÓS QUEM TEMOS A CAPACIDADE DE SALVAR VIDAS, E VIDAS NÃO TEM PREÇO !!

POR FAVOR, REPASSEM PARA TODOS OS SEUS AMIGOS E COLEGAS MÉDICOS. VAMOS INICIAR NOSSO MOVIMENTO DE ATUALIZAÇÃO DE SALÁRIOS PARA QUE TENHAMOS UMA REMUNERAÇÃO DIGNA !!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

4° Encontro da Delegacia Regional de Eunápolis

No dia 11 de agosto, os médicos de Eunápolis e adjacências se reúnem no 4° Encontro Regional da Delegacia local, no Auditório do Hotel Portal (Av. Antonio Carlos Magalhães, 565 - Pequi). O evento é promovido pelo Cremeb e vai debater questões ligadas ao exercício ilegal da Medicina e as relações entre organizações médicas e planos de saúde.

No dia 12, os conselheiros José Abelardo Meneses (presidente), Jorge Cerqueira (1° secretário e coordenador da Codecer) e Marco Antônio Almeida (corregedor) farão reuniões com os membros da Delegacia e visitas aos hospitais da região.

Confira a programação completa do dia 11/08

19h30 Abertura do Encontro
Cons. José Abelardo Meneses (Presidente do Cremeb)
Cons. Jorge Cerqueira (Coordenador da Codecer)
Dr. Luiz Alberto Andrade (Delegado Regional de Eunápolis)

20h - Exercício Ilegal da Medicina

Cons. Marco Antônio Almeida - Corregedor

20h30 - Organização médica x Planos de saúde - Aspectos éticos e legais
Cons. José Abelardo Meneses - Presidente

21h - Sessão Interativa
Cons. Jorge Cerqueira - Coordenador da Codecer

22h - Coquetel

domingo, 17 de julho de 2011

Médicos paranaenses reivindicam reajuste do piso salarial para R$ 8,5 mil

13 de julho de 2011

Carlos Kiatkoski O Sindicato dos Médicos do Paraná (Simepar) terá amanhã mais uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), sobre o dissídio coletivo. Um dos pontos da pauta é o reajuste do piso salarial dos atuais R$ 2.129,50 (para cinco dias de trabalho) ou R$ 2.572,60 (para seis dias por semana) para R$ 8.560,48 (para 20 horas semanais).

A diretora do Simepar, Cláudia Paola Carrasco Aguilar, denuncia que muitos dos profissionais não têm vinculo empregatício, ou seja, não possuem carteira assinada. “Dos 18 mil médicos ativos do Estado, dois ou três mil têm carteira assinada”, lamenta Cláudia.

Caso a pauta de reivindicações não seja aceita pelos empregadores, há um indicativo de paralisação. “Queremos a valorização do profissional em todas as formas de vínculo. Hoje o médico está pagando para trabalhar”, afirma a diretora.

Como as negociações iniciadas em 2010 não avançaram, o Simepar ingressou com o dissídio coletivo para que a negociação possa ser arbitrada pelo TRT.

Cláudia lembra ainda que muitos dos profissionais chegam a trabalhar em três empregos, o que corresponde a uma jornada de 60 horas semanais.

As prefeituras não contratam o médico diretamente, explica Cláudia, já que eles são contratados por hospitais e então encaminhados para atender em Centros Municipais de Urgências Médicas (CMUM). “Os hospitais fazem contratos com os médicos. Eles são como empresas e não pessoas”, salienta a médica.

Segundo a diretora, a categoria inteira está insatisfeita com os valores pagos pelas empresas de plano de saúde e municípios. “Um cálculo da Associação Médica mostra que a cada 170 consultas no mês, o médico ganha R$ 5,00. Olha que é um número muito alto de consultas”, comenta Cláudia.

Fonte da notícia: O Estado do Paraná Online, 13 de julho de 2011.

http://www.ftiapr.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=355:medicos-paranaenses-reivindicam-reajuste-do-piso-salarial-para-r-85-mil&catid=46:saiu-na-imprensa&Itemid=100

sábado, 16 de julho de 2011

Contratação irregular de médicos? Mas o salário? Explica ai...

O sitepopular postou matéria sobre irregularidades na contratação de médicos em Eunápolis (
http://www.sitepopular.com.br/noticias/noticias2006/roberio_medicos150711.html ).

Mas o que a população deve saber é que os médicos concursados do município recebem em seu contra-cheque o valor de R$ 1.232,00.

Isso mesmo!!!

Desde 2003 sem reajuste.

Em 2003 o prefeito da época, médico por sinal, concedeu uma gratificação em torno de R$ 300,00 aos médicos em atividade que não estão incorporado ao salário quando da aposentadoria do profissional.

Estamos encaminhando ao Síndicato dos Médicos da Bahia relatório da atual situação para providências cabíveis.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

A política num mundo em crise

20 de junho de 2011

Dom Murilo S.R. Krieger, scj Arcebispo de Salvador

O ser humano é, por natureza, um ser político. Tudo o que faz ou deixa de fazer – no lar ou no bairro, na fábrica ou no sindicato, no partido político ou na universidade – não deixa de ser uma atividade política. Da política depende a vida de cada um e o bem-estar de todos. Apesar disso, uma grande parte da população diz não querer saber de política.

Mas, o que vem a ser “política”? Para os antigos gregos, é a ciência do governo da cidade, a arte e a virtude do bem comum. Mais contemporaneamente, compreende-se como o conjunto de ações pelas quais os homens e as mulheres buscam formas de convivência entre os indivíduos, os grupos e as nações.

A cultura brasileira se caracteriza pelo desconhecimento do dever cívico de participar da política, sobretudo, pela falta de informação adequada acerca do objetivo real das discussões políticas e pelo não conhecimento dos aspectos mais rudimentares do processo político. Não é de se admirar, então, que estejamos enfrentando problemas que há muito tempo deveriam ter sido resolvidos.

A indiferença diante do que acontece ao nosso redor é um desastre, do ponto de vista social, e um pecado, do ponto de vista evangélico. Como cristãos, somos chamados a introduzir em nossa sociedade valores, que ouro algum do mundo seria capaz de comprar: justiça, liberdade, respeito, tolerância, reconciliação, gratuidade, ética etc.

Ao criar o homem e a mulher, Deus tinha um projeto: formar uma grande família. Nela, a fraternidade e a comunhão deveriam ser valores sempre presentes. Mas, na história da salvação, pecado e graça se misturam. Vemos isso no Antigo Testamento: o Povo de Deus, formado para preparar a vinda do Messias, afastou-se diversas vezes do projeto inicial de Deus, deixando-se dominar por interesses particulares. Coube aos profetas, então, a difícil missão de chamar o povo ao arrependimento e à fidelidade. Igualmente, no Novo Testamento: os Atos dos Apóstolos apontam a ganância de alguns e o egoísmo de muitos que viviam na sociedade da época.

Ao iniciar sua pregação, Jesus anunciou: “O tempo está realizado e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1,15). Havia, na Palestina, diversos partidos políticos que dominavam a região – uns prós e outros contra os romanos. Jesus, contudo, não se identificou com nenhum deles. Ensinou seus seguidores a destacar-se na luta pela dignidade da pessoa humana, pela defesa da vida e pela construção da civilização do amor.

Em nossa época, outros são os desafios e, novos, são os nomes dos excluídos da sociedade. O campo de ação do discípulo de Cristo é imenso: criar ou apoiar organismos voltados para os mais necessitados; denunciar as violações dos direitos humanos; encorajar a opção evangélica pelos pobres; contribuir para a educação política; acompanhar os cristãos engajados na política partidária; candidatar-se para defender bandeiras que dignificam a vida humana etc.

A Igreja, como Jesus, não se identifica com nenhum partido político, mas preocupa-se com a dimensão política da sociedade. Exercita sua preocupação incentivando os leigos a se interessarem pela política partidária. A tarefa do político não é fácil, em uma época em que o “ibope” dos políticos anda tão baixo. Não se pode esquecer, contudo, que foi nos momentos de crise que a humanidade deu seus mais importantes passos.

No café da manhã que tive, semana passada, no Instituto Feminino da Bahia, com políticos do município de Salvador e do Estado da Bahia, guiei-me por essas convicções. Depois de rezar a oração que Salomão dirigiu a Deus, pedindo-lhe sabedoria (Sabedoria 9) – isto é, a capacidade de ver o mundo, os outros e, especialmente, os necessitados, com o olhar do próprio Deus –, lembrei a meus convidados o quanto eles necessitam dessa virtude em sua nobre e árdua missão. Disse-lhes, também, que a Igreja Católica não queria formar um grupo para a defesa de alguma necessidade sua, mas que desejava ver seus filhos e filhas que atuam no mundo político lutando, com determinação, pelas grandes necessidades da sociedade. Foi um dos belos momentos que vivi aqui, neste início de pastoreio.

http://www.arquidiocesesalvador.org.br/artigos/a-politica-num-mundo-em-crise/

quarta-feira, 6 de julho de 2011

SP: médicos do estado param de atender dez planos de saúde

01/07/2011

Os médicos de São Paulo decidiram por unanimidade durante assembleia realizada na noite da última quinta-feira (30), paralisar o atendimento a dez planos de saúde no Estado. Antes da assembléia 15 operadoras foram oficiadas pelas entidades médicas para estabelecer uma sequencia de negociações na relação entre médicos e planos de saúde. Dessas, dez não responderam e as outras cinco responderam de maneira insatisfatória e terão mais 30 dias para retomar as negociações, caso não queiram o descredenciamento.

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Porto Seguro, Gama Saúde, GreenLine, Intermédica, ABET (Telefônica), da Caixa Econômica Federal, Cassi (Banco do Brasil), da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), da Embratel e Notredame são os convênios que deixarão de ser atendidos pelos médicos.

...

"Esperamos que com essas paralisações possamos sensibilizar as operadoras sem prejudicar os paciente," ressaltou o presidente da Federação Nacional dos Médicos e do Sindicato dos Médicos de São Paulo, Cid Carvalhaes.

Entre as principais reivindicações dos médicos estão:

- Autonomia do médico, com o fim das pressões das empresas para que reduzam solicitações de exames, de internações e de outros procedimentos, interferências abusivas que colocam em risco a saúde dos cidadãos.

- inserção, no contrato com as operadoras, de uma cláusula que preveja reajuste anual nos honorários com base no índice de aumento das mensalidades dos usuários autorizado pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar),

- procedimentos atualizados proporcionalmente de acordo com o sistema de hierarquização da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM)

- valor da consulta de, no mínimo, R$ 80.

Lucros abusivos:

No último dia 10 de maio, uma audiência na Câmara dos Deputados discutiu a relação entre médicos e os planos de saúde. Durante o evento, os altos lucros apresentados pela Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que representa as 15 maiores operadoras do Brasil assustaram os parlamentares. De acordo com dados expostos na ocasião pela FenaSaúde as operadoras tem um lucro anual de aproximadamente 20%.

"Os médicos estão literalmente pagando para trabalhar e os planos de saúde não se sensiblizam com isso. Esses lucros abusivos são um absurdo sob todo e qualçquer aspecto de análise. Sob o ponto de vista da cobrança de mensalidade dos pacientes, que é cada vez maior e mais exorbitante e sob o ponto de vista de uma restrição cada vez maior dos atendimentos através da quebra da autonomia profissional," pontuou Cid Carvalhaes.


Fonte : Com informações da Agência Estado

terça-feira, 5 de julho de 2011

Dep. Zé Raimundo e Dep. Waldenor no Extremo Sul para Debater Reforma Política‏

Convidamos para participar do debate Qual Reforma Política queremos?

Na oportunidade, os palestrantes Dep. Estadual Zé Raimundo (PT) e Dep. Federal Waldenor Pereira (Titular da Comissão de Reforma Política da Camâra dos Deputados) irão expor as propostas defendidas pela Plataforma dos Movimentos Sociais Pela Reforma do Sistema Político.

A Plataforma, composta por várias entidades da sociedade civil, entre as quais a Associação Brasileira de ONGs (ABONG), defende uma reforma ampla, democrática e participativa que não se limite à discussão sobre a mudança do sistema eleitoral. A intenção é debater com a sociedade formas de aumentar a participação direta da população na reforma que está por vir. Nesse sentido, a Plataforma defende uma reforma baseada em cinco eixos: fortalecimento da democracia direta; fortalecimento da democracia participativa/deliberativa; aperfeiçoamento da democracia representativa; democratização da informação e comunicação; e transparência e democratização do Judiciário.

Após explanação dos objetivos e propostas da Plataforma, o debate será aberto à participação da comunidade.

Quando: dia 08/07/2011 (Sexta-Feira)

Onde: às 09:30h no Auditório da UNEB – Eunápolis(Br 101, S/N)

às 16:00h no auditório do IFBA – Porto Seguro

Contamos com sua presença . A Democracia se constrói com participação popular.

Promoção e Realização: APROCIMI - Associação pela Promoção da Cidadania e Mobilização pela Inclusão Social, DAH – Diretório Acadêmico de História da UNEB –CAMPUS XVIII, Grêmio Estudantil 15 de Setembro - IFBA Porto Seguro e os mandatos do Deputado Estadual Zé Raimundo(PT) e do Deputado Federal Waldenor Pereira (PT/BA).