quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

MÉDICOS DE TEIXEIRA DE FREITAS SE ORGANIZAM POR UM SINDICATO FORTE


Na quarta-feira (16) estive em Teixeira de Freitas em reunião organizada por médicos com intuito de organizar representação do Sindicato dos Médicos da Bahia (SINDIMED) naquela cidade.

Representando o presidente Caíres impossibilitado de se fazer presente em função das negociações do então, estado de greve do SAMU de Salvador, hoje greve, me fiz presente na função de prestar orientações aos colegas na sua organização.

Fiquei muito satisfeito com o grau de comprometimento que senti nos colegas.

A reunião me surpreendeu não só pela quantidade de médicos presentes como pela qualidade dos que se fizeram se representar.

No início já era bom o número de profissionais que foi aumentando de forma conhecida por nós do entra e sai de colegas em função desta profissão que não para nunca.

Registro a presença de representantes da Unimed Extremo Sul, da ABM e do CREMEB local que se manifestaram plenamente interessados na formação da representação sindical.

Após exposição dos elementos necessários para a condução da organização do SINDIMED local, ocorreu sindicalização em massa dos presentes e a disposição de partir para novas sindicalizações, pois como os colegas mesmo frisaram, o momento é de união.

Estão todos conscientes que o REMÉDIO É LUTAR.



SAMU DE SALVADOR EM GREVE


Depoimento de uma funcionária...

"... Não estamos em GREVE. Estamos de LUTO, pois este é o sentimento que toma conta de todos nós que com força e com garra matávamos um leão a cada dia -para apesar de toda precarização - tentar continuar prestando um serviço digno a nossa tão sofrida população de Salvador."

Comissão de Mobilização SAMU192 DE SALVADOR PEDE SOCORRO

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

SAÚDE SUPLEMENTAR: MÉDICOS DESCIDEM PARAR NO DIA SETE DE ABRIL

18/02/2011
Médicos de todo o Brasil que prestam serviços para operadoras de planos de saúde decidiram nesta sexta-feira, 18/02, paralisar suas atividades durante um dia, em sete de abril próximo. A categoria vai promover o Dia Nacional de Paralisação por melhorias nas condições de relacionamento entre os planos de saúde e os médicos. A decisão foi tomada na reunião da Comissão de Saúde Suplementar, formada por membros das três entidades médicas nacionais - Federação Nacional dos Médicos, Conselho Federal de Medicina e Associação Médica Brasileira, que, em conjunto com a Comissão de Consolidação da CBHPM, realizou o encontro em São Paulo, na sede da Associação Paulista de Medicina.

Na reunião, os representantes das entidades médicas definiram também que 18 de outubro, quando se comemora o Dia do Médico, será a data base proposta para a elaboração de acordos coletivos de trabalho, intermediados pelos sindicatos médicos, que contemplem reajustes nos valores pagos pelas operadoras pelos procedimentos realizados pelos médicos.

O Secretário-geral da FENAM, Mario Antonio Ferrari, foi um dos representantes da entidade na reunião e fala à jornalista Denise Teixeira o que ficou definido no encontro.

As bandeiras de luta do movimento médico na saúde suplementar são a implantação de uma lei que regulamente a contratualização e o reajuste anual de honorários médicos tendo como base a CBHPM.

Extraido:
http://portal.fenam2.org.br/portal/showData/392589

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

FUNCIONÁRIOS DO SÃO JOSÉ VOLTAM AO TRABALHO

17/fev/2011 . 16:39 Autor: Seu Pimenta

Após dois dias de paralisação, os trabalhadores do Hospital São José, da Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus, retomaram as atividades nesta quinta-feira, 17. A decisão ocorreu em assembleia conduzida pelo Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna e Região, depois que a direção do hospital se comprometeu a quitar os salários atrasados.

Outros compromissos assumidos pela instituição foram o de assegurar a estabilidade dos funcionários pelo período de 90 dias, além de não descontar os dias parados.

EXTRAÍDO:
http://www.pimenta.blog.br/?p=65859

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

GREVE NA SANTA CASA DE ILHÉUS É MANTIDA


Os trabalhadores da Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus cruzam os braços a partir das 4h30min da manhã desta terça-feira (15), em protesto contra o atraso de salários. A decisão foi mantida após a provedoria da Santa Casa reunir-se com o prefeito Newton Lima e o secretário de Saúde, Jorge Arouca, e de Finanças, Jorge Bahia.

A prefeitura acenou com a possibilidade de pagar o equivalente a 25% do salário de dezembro e outros 25% de janeiro dos trabalhadores. A proposta foi rejeitada e a greve será deflagrada.
A rede básica de saúde em Ilhéus deve enfrentar greve nesta quarta (16). Os servidores promovem assembleia às 9h para decidir se paralisam as atividades. A prefeitura apresentou contraproposta para quitar todos os atrasados no dia 10 de março. A decisão final dos servidores será tomada na quarta.

*Fonte: Pimenta na moqueca

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

DITADURAS ABRANDADAS


* *Por Malu Fontes

Coitados daqueles que têm consciência de que gostam de informação e julgam-se bem informados porque veem mais de um telejornal, em mais de uma emissora, assinam ou compram jornais com frequência e têm assinatura de uma revista semanal. A convulsão no Egito, com toques de rebelião, revolta, levante e outra dúzia de substantivos que nominam qualquer coisa parecida com turbulência social e política, dá bem a dimensão do quanto quem quer saber das coisas tem é que aprender a ler nas entrelinhas de tudo o que há por aí em letras e imagens supostamente informativas e noticiosas.

Para o telespectador dos telejornais brasileiros, por exemplo, mesmo os mais assíduos, o Egito era, até a semana passada, tão somente um destino turístico exótico na fronteira entre a África e o Oriente, o país das pirâmides, das tumbas e dos faraós. Até as imagens de convulsão irromperem e permanecerem na tela da TV, pode-se dizer que a maioria dos telespectadores brasileiros tinha certeza de que a vida política egípcia era assexuada, inexistente. No entanto, sentado e centrado no poder estava um ditador há 30 anos, abençoado e tratado a pão-de-ló durante todo esse período pelos sucessivos governos dos EUA, que dão ao Egito mais de um bilhão e meio de dólares por ano só para armar seu exército.

PITBULL
Por que os Estados Unidos armam o exército egípcio e fazem de conta, diante do mundo, há 30 anos, que ali não havia uma ditadura? Sim, pois quando se trata de invadir o Iraque e demonizar o Irã, os EUA lançam como primeiro argumento a defesa da restauração da democracia nesses países e a caçada aos ditadores que tanto mal fazem ao povo. E como polícia do mundo, o governo dos EUA sempre ensina ao mundo inteiro, sobretudo via telejornais, que não tolera ditadores. Essa intolerância está longe de ser verdadeira. Se o ditador é amiguinho, pode dormir tranquilo no berço esplêndido do poder que a polícia do mundo esquece esse blábláblá de defesa da democracia e dos direitos políticos de um povo oprimido. Assim foi com a ditadura na Tunísia, que se esfacelou há uma semana, praticamente em horas, e assim foi com o Egito durante três décadas.

A ditadura egípcia era a menina dos olhos dos Estados Unidos e recebia seu bilhão e meio de dólares primeiro porque se tem algo que mete medo, e muito, aos Estados Unidos, é a ira fermentada historicamente contra eles por grupos terroristas, fundamentalistas e radicais islâmicos do Oriente Médio. Ou seja, a ditadura egípcia e seu exército armado até os dentes é uma espécie de barricada, uma delas, atrás da qual os EUA se protegem com medo do Oriente Médio. A outra razão do afeto americano pelo Egito nesses 30 anos é o fato de Israel ser o filho primogênito e amado/armado dos Estados Unidos. No contexto geopolítico, o Egito é, para Israel, enquanto este não acha uma forma definitiva de varrer do mapa daqueles costados a Palestina e os palestinos, uma espécie de pitbull dos Estados Unidos, disposto a avançar sobre os palestinos ao menor pedido de socorro dos israelenses no meio da madrugada.

DIAGNOSTICADO
O fato é que, para o telespectador mediano, só há dois tipos de ditadores no mundo: os malucos das repúblicas de bananas da América Latina ou os radicais islâmicos do Oriente Médio. Para os ditadores da África pouca atenção é dada no noticiário, pois o continente só é destaque na mídia quando ocorre uma tragédia de grandes proporções por doença ou catástrofe natural. Quanto à América Latina, o discurso do mainstream televisivo ocidental ensina todos os dias a suas platéias amestradas que Hugo Chaves é o sucessor encarnado do diabo.

Dois pesos e duas medidas. Chavez é um ditador diagnosticado e etiquetado, mas Diogo Mainardi repreende Lucas Mendes no Manhattan Connection porque este diz que Sílvio Berlusconi é quase um ditador entronado há uma década no poder, quase um ‘dulce’, numa referência ao passado fascista da Itália. A defesa inconteste de Mainardi, hoje morador de Veneza: ‘essa fala é inverídica e um desrespeito aos italianos, pois ele foi eleito nas urnas, pela população da Itália’. Ora, então, por essa linha de raciocínio, por que a imprensa brasileira e sobretudo as emissoras de TV, em uníssono, ficam tão à vontade para “desrespeitar” os cidadãos venezuelanos se foram eles, também nas urnas, que elegeram Chávez por vezes sucessivas? Por que se pode desrespeitá-los tanto e nem um pouco aos italianos?
Sobre como o mundo aprende que há ditadores e ditadores, há um fator extremamente poderoso no agendamento do conteúdo do noticiário internacional. A jornalista Maria Cleidejane Espiridião desenvolveu uma análise brilhante em sua tese de doutoramento pela Universidade Metodista de São Paulo, ainda em andamento. O estudo mostra como praticamente duas grandes agências internacionais, através de seus departamentos de imagem, determinam para o Brasil e para grande parte do mundo o que será veiculado nas editorias de internacional.

Embora existam dezenas de agências internacionais e três ou quatro outras sejam importantes para a produção do conteúdo sobre o que acontece todos os dias no mundo, são a APTN e a Reuters TV que geram a maior parte do que as emissoras de TV brasileiras repetirão verticalmente tal e qual. Assim, não é difícil entender porque os estereótipos dos bons e dos maus do mundo sejam previamente definidos e anunciados ao mundo por meia dúzia de pessoas. São esses grandes oligopólios da informação, junto com os interesses econômicos dos donos do mundo, que silenciam diante de uma ditadura egípcia de 30 anos e apresentam um incômodo Chávez como ‘o’ perigo para a democracia na terra. Mas é muito bom saber que as redes sociais estão fazendo uma diferença jamais vista nesse agendamento do que o mundo deve ou não ficar sabendo e que emissoras de TV como a All Jazeera, são uma pedrada nas vidraças das agências que narram o mundo ao sabor da economia política da Europa e dos Estados Unidos.

(*Malu Fontes é jornalista, doutora em Comunicação e Cultura e professora da Facom-UFBA. Texto publicado em 06 de fevereiro de 2011 no jornal A Tarde, Salvador/BA. maluzes@gmail.com)

domingo, 6 de fevereiro de 2011

RJ NA LUTA CONTRA ABUSOS

No Rio de Janeiro, duas ações reforçaram a luta dos médicos contra os abusos cometidos por planos e operadoras de saúde. Em dezembro, o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) notificou a ANS quanto à violação da sentença da 6ª Vara Federal, que determina que nenhum plano de saúde pode limitar consultas a um mesmo médico no período igual ou inferior a 30 dias.

Adicionalmente, o Ministério Público do Estado arquivou o procedimento instaurado a partir da representação da ANS contra instrução do Cremerj para que médicos credenciados a quatro planos de saúde cobrassem as consultas diretamente dos pacientes, fornecendo recibos para o reembolso das operadoras. A orientação, aprovada em assembleia, foi uma resposta ao descaso com que as empresas tratam os profissionais – com remuneração inadequada.

De acordo com o promotor de Justiça Carlos Andresano Moreira, o Cremerj tem o dever de zelar pelos interesses e valorização do médico no que diz respeito à remuneração paga pelas operadoras. Segundo ele, a relação jurídica entre médicos e planos é diferente daquela entre os consumidores e fornecedores de planos de saúde, ou seja, não se trata de relação de consumo.


Para o Cremerj, a decisão do Ministério Público em arquivar o procedimento é prova da legitimidade do movimento, que seguirá lutando pelo reconhecimento do trabalho médico.



* Fonte: Jornal Medicina - dez 2010

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

STJ GARANTE IMPLANTAÇÃO DA CBHPM AOS UROLOGISTAS DA BAHIA



Entraram em vigor a partir deste mês de junho duas decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ) a favor dos urologistas baianos na luta pela implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM).

Os ministros da Primeira Seção do STJ entenderam que não há conflito de competência entre as justiças federal e estadual nesta questão, mantendo as liminares contra Bradesco, Sul América e Unimed Salvador, pelas quais as empresas são obrigadas a praticar a CBHPM sem redutores.

Diante das decisões da justiça estadual a favor da regional baiana da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU-Bahia) pela implantação da CBHPM, as seguradoras Bradesco e Sul América haviam alegado conflito de competência com base na determinação da 13ª Vara Federal da Bahia de suspender os efeitos da Resolução 1673/03, do Conselho Federal de Medicina, que adota a CBHPM como padrão mínimo e ético de remuneração dos procedimentos médicos.

"No entanto, o STJ anulou a estratégia processual das seguradoras, reconhecendo a urgência da implantação da CBHPM para garantir atendimento de qualidade aos pacientes", conta o assessor jurídico da SBU-Bahia, José Aras.

As decisões da justiça estadual baiana, ainda que em caráter liminar, e os acórdãos do STJ já abrem precedente para conquistas semelhantes por todas as especialidades no País.

"Se abarrotarmos o Brasil de ações contra as seguradoras e a Unimed pleiteando a implantação da CBHPM, poderemos alcançar vitórias espetaculares", acredita o presidente da SBU-Bahia, Modesto Jacobino.

"Quando o mérito das ações principais for julgado a favor da classe médica, teremos instrumentos ainda mais poderosos", destaca. Para Jacobino, o diálogo com as seguradoras e cooperativas tem se mostrado inviável desde o início das negociações pela implantação da CBHPM, em 2003, o que restringe o movimento médico a duas alternativas: a via jurídica ou o descredenciamento universal.

"Estamos muito satisfeitos com os resultados das ações que impetramos pois, graças a esse esforço, os sócios da SBU-Bahia estão sendo remunerados por Bradesco, Sul América e Unimed de acordo com a CBHPM plena desde o ano passado, com condições de oferecer tratamento de ponta aos pacientes em vista da cobertura dos novos procedimentos", afirma o presidente.

No dia 8 de junho, a Unimed Salvador foi derrotada mais uma vez por decisão unânime do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, que manteve liminar obrigando a cooperativa a praticar a CBHPM.

Jacobino garante que todas as liminares a favor dos urologistas baianos estão sendo cumpridas.

"Sempre que as empresas apontam impecilhos, informamos que elas serão processadas caso não cumpram as determinações judiciais e, dessa forma, temos nossos direitos respeitados."

Fonte: AMB

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

ALGUÉM AI VIU A MINHA IDEOLOGIA?



Que dia feliz...

O Senador José Sarney reeleito.

Os Senadores Lindberg Farias (PT - RJ), líder do movimento dos caras-pintadas na época do impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTB-AL) e Fernando Collor, conversaram por alguns minutos, trocaram sorrisos e apertos de mão (http://www1.folha.uol.com.br/poder/869205-ex-cara-pintada-lindberg-reencontra-collor-no-senado.shtml).

Estou realizado.