quarta-feira, 19 de outubro de 2011

AOS MÉDICOS DO SUS

No dia 25 de outubro, médicos baianos paralisam o atendimento ambulatorial do Sistema Único de Saúde (SUS) por 24 horas. O protesto é nacional, contra as más condições de assistência e a baixa remuneração no âmbito do SUS. Na Bahia é fundamental o apoio e adesão total dos profissionais.

A luta é por melhorias para a saúde pública. Pedimos mais recursos para investimentos, remuneração para médicos condizente com a responsabilidade do exercício da profissão, contratação de profissionais por concurso público, qualidade na gestão e na assistência à população. O movimento pretende chamar a atenção da sociedade e de gestores públicos para a crise instalada na área da saúde.

Em maio, a precariedade do atendimento na Bahia provocou uma greve dos médicos e demais trabalhadores da Sesab, que durou sete dias. Como continuidade da mobilização, é de extrema importância que todos participem ativamente do movimento no dia 25 de outubro – mês em que o SUS completa 23 anos de existência.

Neste dia, médicos que atendem pelo SUS estão orientados a suspender os atendimentos eletivos (consultas, exames, cirurgias e outros procedimentos agendados). A partir das 8h, todos devem participar da concentração, com café da manhã, no Centro de Referência Estadual de Atenção à Saúde do Idoso – Creasi (antigo Iapseb, próximo ao Iguatemi). Em seguida, às 10h, os profissionais farão uma manifestação em frente ao Shopping Iguatemi.

As atividades contam com o apoio do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb), Associação Bahiana de Medicina (ABM), Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed) e sociedades de especialidades médicas. Em âmbito nacional tem a coordenação do Conselho Federal de Medicina (CFM), da Associação Médica Brasileira (AMB) e da Federação Nacional dos Médicos (Fenam).

Vamos às ruas lutar pela saúde, por melhores condições de trabalho e assistência à população. Participe você também da mobilização.

sindimedba.imprensa@gmail.com (Por correio eletrônico)

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Coité do Nóia aceita negociar e pagará R$ 18 mil de salário a médicos do PSF

17:41 - 03/10/2011 Luciana Buarque

A greve dos médicos do Programa de Saúde da Família (PSF) em Alagoas paralisou o atendimento à população em 100 cidades do estado, segundo o Sindicato dos Médicos de Alagoas (Sinmed). Coité do Nóia foi o único município que aceitou a reivindicação da categoria e irá pagar R$ 18 mil a cada um dos três médicos do programa, para que eles cumpram a carga horária de 40 horas semanais.

De acordo com o presidente do Sinmed, Wellington Galvão, o sindicato foi informado de que a prefeitura da cidade, que tem 10.916 habitantes, pagará R$ 10 mil de salário e os R$ 8 mil restantes como gratificação. Dessa forma, o piso salarial será equiparado ao que determina a Federação Nacional dos Médicos (Fenam). A negociação aconteceu na sexta-feira (30) passada.

“De acordo com a Fenam, para cada 20 horas semanais, o médico deve ganhar R$ 9 mil”, afirma Galvão. “Se os municípios quiserem ter médicos, terão que melhorar as condições de salário”, acrescenta. Nesta terça-feira (4), a categoria se reúne em assembleia, às 19h, na sede do sindicato, para avaliar a paralisação.

Maceió está fora da paralisação porque, segundo o sindicato, o município está honrando os acordos firmados. A capital alagoana já implantou um Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV) da categoria, segundo a entidade.

O presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Abrahão Moura, afirma que os municípios não têm condições de pagar o que os médicos exigem. “O problema é de repasse de recursos federais”, explica. “Sabemos que os médicos devem ganhar um salário digno, mas sozinhas as prefeituras não podem arcar com isso”.

Cidades sem nenhum médico

Apesar de terem decidido manter 30% do atendimento, em alguns municípios nenhum profissional compareceu ao trabalho nesta segunda-feira (3). É o caso de Capela, que ficou sem médicos durante todo o dia.

O presidente do Sinmed diz que a entidade está solicitando aos médicos que façam uma escala de trabalho, para que a população não fique completamente desassistida.

Reivindicações

A discussão sobre o reajuste salarial teve início por conta de uma determinação do Ministério Público Federal (MPF), que pede o cumprimento da carga horária de 40 horas semanais pelos médicos, exigida por lei. A categoria também quer a elaboração de um Plano de Cargos e Carreira (PCC), melhores condições de trabalho e o piso salarial estabelecido pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam).

http://tudonahora.uol.com.br/noticia/interior/2011/10/03/157139/coite-do-noia-aceita-negociar-e-pagara-r-18-mil-de-salario-a-medicos-do-psf


domingo, 9 de outubro de 2011

ENFIM O SINDICATO SE MOVE

Recebo uma postagem em meu correio eletrônico dizendo que após diversas tentativas de diálogo com o Prefeito de Eunápolis, para discursão sobre o Plano de Cargo e Salário e reajuste salárial, na última reunião do Sindicato dos Trabalhadores Públicos de Eunápolis, realizada esta semana na Câmara de Vereadores a plenária da reunião aprovou realizar dia 19/10 uma paralização dos servidores.

Estão sendo convocados todos os servidores concursados das diversas secretárias para se reunirem no Posto Nossa Senhora D'ajuda, na Avenida Porto Seguro à partir das 8 horas no dia 19/10.

Até que enfim esse povo se move.

São anos a fio sem reajuste na área da saúde por exemplo.

Só espero que não tenhamos pelegos e vendidos como em movimentos anteriores. "Puxasaquistas" sempre há. Bem como os que ganham uns centavos a mais nos cargos de confiança que incentivam, mas não mostram a cara. O normal.

Fico observando de camarote.

FESTA DOS MÉDICOS - JANTAR DANÇANTE