terça-feira, 1 de março de 2011

FENAM REPUDIA AMEAÇAS CONTRA O PRESIDENTE DO SINDICATO DOS MÉDICOS DE SALVADOR



25/02/2011
A Federação Nacional dos Médicos (FENAM), que representa os mais de 340 mil médicos do Brasil, repudia qualquer medida coercitiva de atividade sindical, especialmente contra o presidente do Sindicato dos Médicos da Bahia, José Caíres Meira, devido à greve dos funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Os cerca de 800 funcionários do SAMU, entre eles os médicos, entraram nesta sexta-feira, 25, no segundo dia de greve reivindicando melhores condições de trabalho, cumprimento da legislação brasileira como a regularização dos vínculos de emprego, além de revisão do plano de cargos e salários.

Segundo o presidente da FENAM, Cid Carvalhaes, a situação é tão grave, que nos últimos meses cerca de 40 médicos se desligaram do serviço, tornando a situação insustentável. Há relatos de situação de risco enfrentada pelos funcionários do SAMU, o que compromete o atendimento à população. Os principais problemas são médicos se desdobrando em plantões com equipes incompletas, condições de trabalho aviltantes, ambulâncias em precárias condições de atendimento, baixos salários, e vínculos precários de trabalho.

Carvalhaes destaca que a Constituição Federal assegura aos sindicatos amplo direito de atuarem na defesa das condições de trabalho e remuneração de seus representados. "Os sindicatos médicos têm pautado sua atuação em todo o Brasil pela defesa do direito constitucional da população brasileira a uma atenção à saúde de qualidade e com respeito ao cidadão. Quando o trabalhador define pela decretação de movimento grevista isso sempre se dá diante da intransigência dos patrões em negociar", finaliza.

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