Não pude ir a Porto Seguro para a reunião com colegas de lá que se realizou no Hospital Luiz Eduardo Magalhães na última quinta feira.Fui impedido pelo trabalho.
Todos sabem de nossa vida corrida e atribulada em que somos obrigados a nos submeter nos últimos tempos em função das nossas péssimas condições de trabalho.
Também não pode estar presente o Dr. Jorge Cerqueira (Presidente do Conselho Regional de Medicina – CREMEB) por orientação médica para que não se afastasse de Salvador, mas que nos enviou “emeio” de apoio às aspirações de defesa das causas defendidas por nossa categoria (suas palavras, as quais já podemos comprovar ). Fez-se representar pela “colega Madalena Santana, experiente conselheira, velha lutadora pelas causas defendidas por nossa categoria profissional”. O Dr. Antônio Carlos(Presidente da Associação Baiana de Medicina – ABM) completa a lista dos ausentes.
Mas estivemos muito bem representados.
Junto a Dra. Madalena, conduziu o encontro o Dr. José Caíres (Presidente do Sindicato dos Médicos da Bahia – SINDIMED).
Segundo Dr. Caíres, por telefone, a reunião com mais de 30 profissionais médicos foi muito importante.
As medidas adotadas pela prefeitura de Porto Seguro com objetivo de contenção de gastos reduziram o número de médicos no PSF local segundo a representante da prefeitura no encontro.
A preocupação dos médicos do hospital Luiz Eduardo é que devido ao fato, ocorreu um aumento de 100% na procura pelo hospital. O mesmo que já se encontrava com excesso de demanda sofre agora além da superlotação, o receio da chegada do verão com aumento da procura também pelos turistas.
A situação é crítica e que se não caminharem para o encontro de soluções eficazes e velozes, alguns médicos já admitem a solicitação de demissão. O que agravaria ainda mais a situação da saúde em Porto Seguro em proximidade do verão.
Mais informações a seguir em “emeio” enviado pelo próprio Dr. Caíres.
Meu amigo Fernando,
ResponderExcluirVários médicos foram prejudicados pela péssima gestão da saúde em Porto Seguro. Vários, como eu, foram obrigados a deixar suas funções após redução de 50% dos salários. Uma manobra ridícula para forçar a demissão dos profissionais. O que as entidades ficaram de fazer por causa disto? Já li em vários locais, e não vejo nenhuma decisão ou preocupação com isso.
Carlos