Lá vou eu de novo falar sobre assunto que prometo que não vou falar. Mas é tanta coisa que você vê, lê e ouve que não consegue meter sua colher de pau.
Ai fui beber na fonte de Luciano Pires que por sua vez foi beber na fonte de Luiz Antonio Magalhães que publicou no site do Observatório da Imprensa o texto "Contar os mortos, disseminar o pânico".
Eles classificam como “uma verdadeira aberração”, a cobertura que a mídia tem feito sobre a “gripe dos porquinhos” (nome meu, pois ela é conhecida como gripe suína e na verdade se chama Influenza A H1N1).
Concordo quando se diz que “elas provocam pânico na população e certamente vai se mostrar exagerada em menos de dois ou três meses quando os números da tal "terrível pandemia" começarem a murchar”.
Aqui mesmo em Eunápolis assistimos isso quando da Dengue.
Um verdadeiro espetáculo que levou a cidade a “estado de emergência” que hoje não se traduz em nenhuma estatística da vigilância epidemiológica quando comparado a cidades que também estiveram no mesmo “estado de emergência”.
É verdade sim quando se diz que “não é preciso ser gênio para perceber que a cobertura dos últimos dias e semanas, focada na contagem do número de mortos que a maléfica gripe já provocou no país, não tem nenhuma outra utilidade senão a de disseminar o pânico”.
Qual o verdadeiro objetivo do jornal Folha de S.Paulo que através de Carlos Eduardo Lins da Silva divulgou uma reportagem intitulada "Gripe suína deve atingir ao menos 35 milhões no país em 2 meses"?
Não acredito que tenha sido imprudência.
Leviano? Irresponsável? Sensacionalismo?Político? Vender jornal?
Já foi explicado pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que a taxa de letalidade é a mesma da gripe comum – cerca de 0,6%. Esses dados estão na internet, como encontrei no texto referido, e só não vê quem não quer.
Vejam mais dados: No México é de 1,03%, nos Estados Unidos de 0,57%, na Inglaterra de 0,14%, na União Européia de 0,12%.
Para que gosta do quem vem de fora. Estamos melhor viu...
Gostei da lembrança feita na matéria sobre o temível vírus Ebola. Aquele que “dizimaria meia África e deixaria um rastro de desgraça pelo mundo afora. Na época (na edição de 9 de agosto de 2000), a revista Veja publicou reportagem apavorante...”.
“... Bem, a África continua por lá e os africanos também. Mundo afora, parece que não foi muita gente que morreu contaminada pelo "pesadelo" da revista Veja, que mataria nove de cada dez contaminados”.
Veja bem. No inverno passado morreram 4,500 mortos da gripe normal contra 45 da gripe dos porquinhos este ano. Mais dados coletados.
Não vou fazer que não exista o problema. Ele existe sim. Como permanece a Dengue. A questão é de dimensão.
Cuidados básicos de higiene, de educação são bom senso.
É de extrema valia a divulgação pela mídia. Imaginemos como seria se assim não fosse. Nossos governantes têm demonstrado na sua maioria, falta absoluta de compromisso com a gestão da saúde. Gostam é do dinheiro que deveria ser empregado na pasta. Com o conhecimento pela população de seus direitos ele estará apto a cobrar medidas concretas no sentido de sua proteção.
A cobertura do fato deve ser útil à sociedade. Ou então ficaremos aguardando um novo assunto mais interessante para que as irresponsabilidades dos responsáveis pelas manchetes e telejornais mudem o foco. Pode ser um avião que cai. Um crime terrível. Um artista famoso que morre. Uma mola que solta.
Um dos autores das fontes é cético e diz: “A mídia não tem autocrítica”.
Mas é preciso ter.
Ai fui beber na fonte de Luciano Pires que por sua vez foi beber na fonte de Luiz Antonio Magalhães que publicou no site do Observatório da Imprensa o texto "Contar os mortos, disseminar o pânico".
Eles classificam como “uma verdadeira aberração”, a cobertura que a mídia tem feito sobre a “gripe dos porquinhos” (nome meu, pois ela é conhecida como gripe suína e na verdade se chama Influenza A H1N1).
Concordo quando se diz que “elas provocam pânico na população e certamente vai se mostrar exagerada em menos de dois ou três meses quando os números da tal "terrível pandemia" começarem a murchar”.
Aqui mesmo em Eunápolis assistimos isso quando da Dengue.
Um verdadeiro espetáculo que levou a cidade a “estado de emergência” que hoje não se traduz em nenhuma estatística da vigilância epidemiológica quando comparado a cidades que também estiveram no mesmo “estado de emergência”.
É verdade sim quando se diz que “não é preciso ser gênio para perceber que a cobertura dos últimos dias e semanas, focada na contagem do número de mortos que a maléfica gripe já provocou no país, não tem nenhuma outra utilidade senão a de disseminar o pânico”.
Qual o verdadeiro objetivo do jornal Folha de S.Paulo que através de Carlos Eduardo Lins da Silva divulgou uma reportagem intitulada "Gripe suína deve atingir ao menos 35 milhões no país em 2 meses"?
Não acredito que tenha sido imprudência.
Leviano? Irresponsável? Sensacionalismo?Político? Vender jornal?
Já foi explicado pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que a taxa de letalidade é a mesma da gripe comum – cerca de 0,6%. Esses dados estão na internet, como encontrei no texto referido, e só não vê quem não quer.
Vejam mais dados: No México é de 1,03%, nos Estados Unidos de 0,57%, na Inglaterra de 0,14%, na União Européia de 0,12%.
Para que gosta do quem vem de fora. Estamos melhor viu...
Gostei da lembrança feita na matéria sobre o temível vírus Ebola. Aquele que “dizimaria meia África e deixaria um rastro de desgraça pelo mundo afora. Na época (na edição de 9 de agosto de 2000), a revista Veja publicou reportagem apavorante...”.
“... Bem, a África continua por lá e os africanos também. Mundo afora, parece que não foi muita gente que morreu contaminada pelo "pesadelo" da revista Veja, que mataria nove de cada dez contaminados”.
Veja bem. No inverno passado morreram 4,500 mortos da gripe normal contra 45 da gripe dos porquinhos este ano. Mais dados coletados.
Não vou fazer que não exista o problema. Ele existe sim. Como permanece a Dengue. A questão é de dimensão.
Cuidados básicos de higiene, de educação são bom senso.
É de extrema valia a divulgação pela mídia. Imaginemos como seria se assim não fosse. Nossos governantes têm demonstrado na sua maioria, falta absoluta de compromisso com a gestão da saúde. Gostam é do dinheiro que deveria ser empregado na pasta. Com o conhecimento pela população de seus direitos ele estará apto a cobrar medidas concretas no sentido de sua proteção.
A cobertura do fato deve ser útil à sociedade. Ou então ficaremos aguardando um novo assunto mais interessante para que as irresponsabilidades dos responsáveis pelas manchetes e telejornais mudem o foco. Pode ser um avião que cai. Um crime terrível. Um artista famoso que morre. Uma mola que solta.
Um dos autores das fontes é cético e diz: “A mídia não tem autocrítica”.
Mas é preciso ter.
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