Minha resposta inicial:
Eunápolis, 28 de maio de 2009.
João Alcides,
Sobre a denúncia divulgada em seu programa matinal de que haveria determinação por parte da Secretária Municipal de Saúde para que profissionais médicos se sujeitassem a orientação exclusiva de prescrição de lista de medicamentos e também de exames complementares, tenho a informar que como médico concursado do município, em momento algum me foi apresentado qualquer determinação neste sentido. Também não fui procurado por nenhum outro profissional médico para questionamento de tal questão, visto que represento a categoria no movimento sindical na região e também membro da direção da Delegacia Regional do Conselho Regional de Medicina da Bahia (CREMEB).
Mas faço saber a população eunapolitana que o Código de Ética Médica em sua Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) nº 1.246/88 (ainda sem as revisões) tem nos Artigo 3º que:
“O alvo de toda atenção do médico é a saúde do ser humano, em benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional”.
E em seu 7º Artigo, principal para a questão, diz:
“O médico não pode, em qualquer circunstância ou sob qualquer pretexto, renunciar à sua liberdade profissional, devendo evitar que quaisquer restrições ou imposições possam prejudicar a eficácia e correção de seu trabalho”.
Assim sendo, estarei verificando junto aos demais profissionais do município a procedências destas graves denúncias. A seguir, oficialmente estarei respondendo através desta emissora, a nossa sociedade, pelo Sindicato dos Médicos da Bahia, resultado desta sindicância.
Atenciosamente,
Fernando Corrêlo
CREMEB 12 165
João Alcides,
Sobre a denúncia divulgada em seu programa matinal de que haveria determinação por parte da Secretária Municipal de Saúde para que profissionais médicos se sujeitassem a orientação exclusiva de prescrição de lista de medicamentos e também de exames complementares, tenho a informar que como médico concursado do município, em momento algum me foi apresentado qualquer determinação neste sentido. Também não fui procurado por nenhum outro profissional médico para questionamento de tal questão, visto que represento a categoria no movimento sindical na região e também membro da direção da Delegacia Regional do Conselho Regional de Medicina da Bahia (CREMEB).
Mas faço saber a população eunapolitana que o Código de Ética Médica em sua Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) nº 1.246/88 (ainda sem as revisões) tem nos Artigo 3º que:
“O alvo de toda atenção do médico é a saúde do ser humano, em benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional”.
E em seu 7º Artigo, principal para a questão, diz:
“O médico não pode, em qualquer circunstância ou sob qualquer pretexto, renunciar à sua liberdade profissional, devendo evitar que quaisquer restrições ou imposições possam prejudicar a eficácia e correção de seu trabalho”.
Assim sendo, estarei verificando junto aos demais profissionais do município a procedências destas graves denúncias. A seguir, oficialmente estarei respondendo através desta emissora, a nossa sociedade, pelo Sindicato dos Médicos da Bahia, resultado desta sindicância.
Atenciosamente,
Fernando Corrêlo
CREMEB 12 165
Muito esclarecedora este seu artigo Dr. Mesmo por que eu acredito que a discursão tem que manter um nível mais elevado.As denúncias sim tem cabimento, agora especulação, mata o cidadão. A gente deseja sempre o melhor pra todos os eunapolitanos.
ResponderExcluirNunca, em nenhuma hipótese, pode o médico deixar de receitar ou solicitar o que for melhor para o seu paciente. Aceitar regras que venham a castrar a qualidade do serviço médico é vender a alma. Só pessoas leigas e estúpidas, que acham que para colocar as contas em dia é necessário limitar remédios e exames aos doentes, podem ter uma ação ridícula e mesquinha dessas. Espero verdadeiramente que essa "limitação" não passe de boato.
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