Acabo de paralisar mais uma vez o meu atendimento pelo Planserv. Não dá para continuar. Recebi o faturamento de janeiro referente a dezembro apenas.
Além do fato dos valores dos procedimentos serem bem abaixo de outros planos, enfrentamos esse problema do repasse. Não sou credenciado diretamente ao plano. A burocracia para sê-lo é espantosa. Por isso ainda tenho descontado dos meus atendimentos “10%” proibidos no Código de Ética Médica, mas prática freqüente no extremo sul.
Sou um dos únicos que ainda resistem em atender ao plano aqui na região. Mas estou farto. Lamento apenas pelos usuários que atendo. São professoras, esposa de polícias, funcionárias das mais diversas funções em escolas e hospitais. Enfim, justamente as pessoas que merecem toda atenção pela importância que tem em suas atividades, mas que além de seus baixos salários, se encontram sem assistência médica que é religiosamente descontada ao final do mês.
O extremo sul em termos práticos pode ser dividido na oitava região que tem várias cidades importantes entre elas Eunápolis e Porto Seguro. O atendimento por aqui é praticamente inexistente.
Em Porto Seguro não existe hospital para atendimento de urgências aos usuários e médicos algum atendem em seus consultórios. Ou seja, Porto Seguro não dispõe de atendimento pelo Planserv.
Em Eunápolis que seria a referência, dois hospitais são credenciados para atendimento. Mas somente um mantém atendimento às urgências. O problema é que esse atendimento irá depender do bom humor de quem estiver de plantão. Não há atendimento de pediatria ou qualquer outra especialidade. Profissionais médicos estão se recusando a fazer partos em função da baixa remuneração. Quando se consegue um médico para atendimento, o agendamento pode ser de até dois meses. Exames laboratoriais só podem ser realizados em um laboratório. E outros exames como ultrassonografia, por exemplo, são agendadas também para até dois meses, como as consultas. As aberrações são tantas. De nada adianta a reclamação dos usuários pelo 0800, pois quem esta do outro lado da linha sempre tem uma boa solução “impossível”. Hoje em Eunápolis que representa a região, não há um cirurgião operando pelo plano. Pacientes são obrigadas a sair da cidade para procurar solução em Itabuna e até mesmo em Salvador. Um absurdo.
Descendo mais, ainda em termos práticos, podemos falar em nona região. Aquela que abrange as cidades mais ao sul e que entre tantas destaco Itamarajú onde a situação é a mesma ou pior. Apenas dois médicos, um clínico e um pediatra, atendem um número limitados de pacientes ao dia. Falam, as clientes, em cinco. E mais nada se tem. Se precisarem de algo mais ou qualquer procedimento cirúrgico ou urgência devem se recorrer a Teixeira de Freitas, cidade mais próxima distante aproximadamente 65 km.
Em Teixeira de Freitas o cenário também não é diferente, embora no hospital que presta atendimento ao plano, profissionais se esforçam em assistir aos usuários, alternando períodos de atendimento e períodos de paralisação por atrasos. Mas a demora para procedimentos completares é a mesma, podendo também chegar até dois meses.
Agora calculem o número de funcionários estaduais que todos os meses recebem seus espelhos de pagamentos com o desconto de um plano de saúde que nada oferece nessa região. Denúncias são feitas. Deputados informados. Mas nada. Nada. Nada.
Só resta paralisar. É mesmo lamentável.
Além do fato dos valores dos procedimentos serem bem abaixo de outros planos, enfrentamos esse problema do repasse. Não sou credenciado diretamente ao plano. A burocracia para sê-lo é espantosa. Por isso ainda tenho descontado dos meus atendimentos “10%” proibidos no Código de Ética Médica, mas prática freqüente no extremo sul.
Sou um dos únicos que ainda resistem em atender ao plano aqui na região. Mas estou farto. Lamento apenas pelos usuários que atendo. São professoras, esposa de polícias, funcionárias das mais diversas funções em escolas e hospitais. Enfim, justamente as pessoas que merecem toda atenção pela importância que tem em suas atividades, mas que além de seus baixos salários, se encontram sem assistência médica que é religiosamente descontada ao final do mês.
O extremo sul em termos práticos pode ser dividido na oitava região que tem várias cidades importantes entre elas Eunápolis e Porto Seguro. O atendimento por aqui é praticamente inexistente.
Em Porto Seguro não existe hospital para atendimento de urgências aos usuários e médicos algum atendem em seus consultórios. Ou seja, Porto Seguro não dispõe de atendimento pelo Planserv.
Em Eunápolis que seria a referência, dois hospitais são credenciados para atendimento. Mas somente um mantém atendimento às urgências. O problema é que esse atendimento irá depender do bom humor de quem estiver de plantão. Não há atendimento de pediatria ou qualquer outra especialidade. Profissionais médicos estão se recusando a fazer partos em função da baixa remuneração. Quando se consegue um médico para atendimento, o agendamento pode ser de até dois meses. Exames laboratoriais só podem ser realizados em um laboratório. E outros exames como ultrassonografia, por exemplo, são agendadas também para até dois meses, como as consultas. As aberrações são tantas. De nada adianta a reclamação dos usuários pelo 0800, pois quem esta do outro lado da linha sempre tem uma boa solução “impossível”. Hoje em Eunápolis que representa a região, não há um cirurgião operando pelo plano. Pacientes são obrigadas a sair da cidade para procurar solução em Itabuna e até mesmo em Salvador. Um absurdo.
Descendo mais, ainda em termos práticos, podemos falar em nona região. Aquela que abrange as cidades mais ao sul e que entre tantas destaco Itamarajú onde a situação é a mesma ou pior. Apenas dois médicos, um clínico e um pediatra, atendem um número limitados de pacientes ao dia. Falam, as clientes, em cinco. E mais nada se tem. Se precisarem de algo mais ou qualquer procedimento cirúrgico ou urgência devem se recorrer a Teixeira de Freitas, cidade mais próxima distante aproximadamente 65 km.
Em Teixeira de Freitas o cenário também não é diferente, embora no hospital que presta atendimento ao plano, profissionais se esforçam em assistir aos usuários, alternando períodos de atendimento e períodos de paralisação por atrasos. Mas a demora para procedimentos completares é a mesma, podendo também chegar até dois meses.
Agora calculem o número de funcionários estaduais que todos os meses recebem seus espelhos de pagamentos com o desconto de um plano de saúde que nada oferece nessa região. Denúncias são feitas. Deputados informados. Mas nada. Nada. Nada.
Só resta paralisar. É mesmo lamentável.
e uma vergonha aqui tem varios orgaos do estado como delegacias professores batalhao e companhias espalhadas na regiao, quando recebemos o salario ja vem descontando o planserv. mas é so propaganda enganosa.
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