Sesab se recusa a negociar com a categoria
Os médicos da rede estadual de saúde iniciam hoje (03/05) uma paralisação por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em assembleia no final de março. Somente os atendimentos de urgência e emergência são mantidos nas unidades de saúde.
Os profissionais reivindicam o cumprimento de um plano de carreira assinado em 2009 e a implantação da GID (Gratificação de Incentivo de Desempenho) retroativa a 2010. As gratificações resultariam de uma avaliação de desempenho feita a partir do ano passado, conforme anunciou o Secretário de Saúde do Estado da Bahia, Jorge Solla, em assembleia no dia 11 de dezembro de 2008. Mas quase dois anos e meio depois nada foi posto em prática.
A categoria médica ainda pede o enquadramento no PCCV dos funcionários com mais tempo de serviço e o concurso público como única forma de contratação no Estado.
Desde o dia 19 de janeiro de 2011, o Conselho Superior das Entidades Médicas do Estado da Bahia (COSEMBA), formado pelo Cremeb, Sindimed e ABM, solicita à Sesab uma audiência com o Secretário para sugerir algumas soluções para os problemas enfrentados por servidores da saúde e pela população baiana, mas nenhuma reunião foi marcada pela Pasta.
Ontem, a vice-presidente do Cremeb, Consª Teresa Maltez, representou o Conselho em uma reunião entre a categoria e a Sesab. A tentativa da Secretaria foi barrar a paralisação, mas não houve indicativo de negociações com os representantes da categoria.
Uma nova assembleia dos profissionais está marcada para esta quinta-feira (05/05), com o objetivo de avaliar os rumos do movimento. Estima-se que mais de três mil médicos estejam paralisados, em todo o Estado.
Veja esta notícia no Portal do Cremeb
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